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1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 28: [1-9], jan.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-967227

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: As infecções de sitio cirúrgico (ISC) são eventos adversos freqüentes em todo o mundo. A antibioticoprofilaxia cirúrgica resulta em comprovada redução das taxas de infecção pós-operatória. Contudo, este uso de antibióticos ainda é inapropriado e excessivo, a despeito de recomendações bem definidas e aceitas mundialmente. OBJETIVOS: Avaliar a adesão às recomendações para antibioticoprofilaxia cirúrgica e verificar variáveis associadas a não adesão e a ocorrência de ISC numa coorte de pacientes cirúrgicos de um hospital universitário de Belo Horizonte, Brasil, 1999 a 2001. MÉTODO: Estudo transversal da linha de base da coorte de pacientes cirúrgicos pediátricos. A adesão ao Guia de Antibioticoprofilaxia Cirúrgica (GAC) foi avaliada quanto a indicação, tipo de antibiótico, dose, intervalo posológico, momento da administração, dose intraoperatória e duração da profilaxia. Variáveis relacionadas ao paciente, cirurgia e à equipe foram investigadas como possíveis preditoras de não adesão e da ocorrência de ISC e analisadas pela regressão logística, com nível de significância p <0,05. RESULTADO: Foram avaliados 720 pacientes, 44% tiveram indicação de antibioticoprofilaxia e em 54% destes não houve adesão ao GAC. Foram preditores da não adesão: procedimento de urgência (OR: 5,56;IC: 2,94-10,51), índice de risco de infecção cirúrgica (OR:6,84;IC: 4,06-11,62), presença de infecção comunitária (OR:2,77; IC:1,24-6,17 ) e tempo pré-operatorio (OR: 3,79; IC:2,43-5,91). A não adesão foi fator preditor significante da ocorrência de ISC (OR: 2,79; IC:1,51-5,17). CONCLUSÕES: Este estudo identificou inadequação na antibioticoprofilaxia cirúrgica em Pediatria. Pacientes para os quais não houve adesão ao GAC tiveram uma maior chance de desenvolver ISC.


Introduction: Surgical site infections (SSI) are frequent adverse events worldwide. Surgical antibiotic prophylaxis (SAP) results in marked reduction in postoperative infection rates. However, this antibioticss use is still inappropriate and excessive, despite well-defined widely accepted recommendations. Objectives: To evaluate non compliance with guidelines for SAP and associated factors, and the influence of non compliance in SSI occurrence. Methods: It was done a cross-sectional assessment of a cohort study conducted from 1999 to 2001 on surgical pediatric patients, in a university hospital, Belo Horizonte, Brazil. To measure compliance, following criteria were assessed from protocol SAPG (Surgical Antibiotic Prophylaxis Guidelines): recommendation of SAP: type of antibiotics; dose; posologic interval; infusion timing; surgical dosing and prophylaxis duration. In the first data analysiss step, variables concerning patient, surgery and surgical team were included in logistic model to examine the relationship with noncompliance. For logistic multivariate regression, variables which p = 0.20 in univariate analysis were included and those with p<0.05 remained in final model. Logistic regression was used in final step to adjust potential confoundingand occurrence of SSI, with p <0.05 as the significance level. Results: From 720 patients, 44% had recommended antibiotic prophylaxis and non compliance to SAPG was found in 54% these patients. Non compliance predictors were: urgency procedures(OR=5.56,95%CI2.94-10.51), SSI risk index(OR=6.84,95%CI4.06-11.62); community-onset infection(OR=2.77,95%CI1.24-6.17), and length of hospital stay preoperative period(OR=3.79,95%CI 2.43-5.91). Non compliance was SSI occurre nce(OR=2.79,95%CI1.51-5.17). independent predictor. Conclusions: We identified inadequate use of SAP in Pediatrics. Patients whose treatment procedures were non-compliant with SAPG had higher chances to develop SSI than those whose treatment procedures complied with the guidelines.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Surgical Wound Infection , General Surgery , Nursing , Guideline , Guidelines as Topic , Antibiotic Prophylaxis , Preoperative Period
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2000. 139 p. mapas, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-281679

ABSTRACT

Este estudo consiste em uma análise do processo de descentralização da rede de unidades da Fundação Nacional de Saúde no Rio Grande do Norte na década de 90, caracterizando os avanços e os obstáculos encontrados na sua execução. A legislação brasileira contempla a descentralização como um dos princípios fundamentais do SUS. Assim sendo, como condição para a plena implantação do Sistema, faz-se necessário que a Fundação Nacional de Saúde assuma o papel reservado à esfera federal e, os municípios, suas novas responsabilidades relativas à saúde previstas na legislação. A descentralização da rede de unidades da Fundação emerge como uma condição sine qua non para a consolidação do sistema, ao permitir que o município, no seu âmbito, possa responsabilizar-se pelas ações de planejamento, execução e avaliação da assistência à saúde dos seus municípes. O presente estudo demonstrou que a descentralização somente consumou-se após uma década, de certa forma tumultuada, caracterizada por avanços e recuos no processo descentralizante. No alto escalão político administrativo da Fundação prevaleceram indefinições e incertezas, representadas pelas inúmeras portarias publicadas, algumas com teor claramente restritivo à consecução do processo. No Rio Grande do Norte ocorreu uma forte resistência à descentralização no início da década, alterada em 1998, quando o Ministério da Saúde co-assumiu a condução do processo, viabilizando-o politicamente. As resistências, acompanhadas de um certo grau de cumplicidade, foram identificadas através de posições assumidas pelos servidores, pela própria população, por lideranças políticas e dirigentes da instituição em todos os níveis de Governo. Paralelamente, fatores favoráveis também foram evidenciados, mesmo que aparentemente paradoxal. A política adotada pelo Governo Federal, alinhada com organismos internacionais; a própria estruturação do SUS no Estado e as experiências descentralizantes ocorridas, contribuíram para a consumação do processo de descentralização. Esse conjunto de aspectos característicos do processo foi analisado detalhadamente, buscando-se compreender melhor as complexidades da descentralização na área da saúde pública brasileira.


Subject(s)
Politics , Health Policy , Public Health , Brazil , Unified Health System
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